Para Dina Valério o fado nasceu um dia em que ela nasceu 22-06-1977, natural de Portalegra, desde muito cedo que o fado faz parte da sua vida, do seu respirar... mas sempre como ouvinte só a cerca de 17 anos se aventurou a deixar que a sua voz desse vida aos poemas e música que tanto ama.
Como a própia afirma "deixei que que a minha alma liberta-se as lágrimas que o meu coração chora sem que ninguém as veja cair dentro de mim "..... neste curto percurso que tem feito a cantar o fado, já participou em programa fado da RTP e outras estações Tv como a SIC Internacional , esteve numa curta digressão pela Holanda onde obteve grandes exitos...... o seu primeiro Cd Lágrima Oculta retrata a forma como canta e sente o fado, que corre nas sua veias, brota da sua alma..... e liberta a sua voz as lágrimas ocultas de seu coração.....
Neste proximo ano apresentará novo trabalho discográfico com selo Editafado, e produzido por, Custódio Castelo / Jorge Fernando .
Para usar as palavras dela, este seu trabalho , retrata a forma como o fado lhe corre nas veias e liberta na sua voz as lágrimas de seu coração.
O tempo, o trabalho e seu amor ao fado, farão sem dúvida com que essas lágrimas sejam breve só lagrimas de felicidade"
TOZÉ BRITO
Paula Canossa, nasceu e cresceu em seio musical, ora na casa do avô materno onde o fado era sagrado, ora no acompanhamento à mãe e avô, vocalistas no Rancho de S. Pedro de Rates, na Póvoa de Varzim. Apesar das raízes profundas na música, Paula Canossa só nasceu para o fado há pouco tempo, em 2011, quando decidiu desafiar a natureza tímida e retraída para abraçar as plateias que a acompanham e enchem os locais por onde destila “pequenos pedaços da alma, sentimentos e estado de espírito”. Foi em 2011, que esta trofense de gema, crescida no Castêlo, aldeia de S. Martinho de Bougado, decidiu entregar-se à vocação. E foi assim, ao ouvir a guitarra e a viola, que a curiosidade de cantar fado foi crescendo”.
A primeira atuação foi na Casa da Cultura da Trofa, em setembro de 2011, e o coração ficou arrebatado ao “ouvir o público” a acompanhar as músicas e a aplaudir. “Não há melhor sensação no mundo”, confessa.
Rapidamente, a voz deu que falar e ultrapassou as fronteiras concelhias. Começou a ser solicitada por casas de fado do Porto e, restaurantes pelo Pais. Hoje, os dedos das duas mãos não chegam para contar os locais onde já actuou: Casa da Mariquinhas, Janelas do Fado, Cantinho da Teresinha, passando ainda por auditórios e eventos e muitos concertos pelo Pais, após ter conhecido productor discográfico Fernandez Dasilva, que gestionou tourspelo Pais em diversas cidades onde actuou e arrebatou a audiência sempre com uma “moldura humana fantástica”. Amália Rodrigues é a “maior referência” de Paula Canossa, seguida de “Maria Teresa de Noronha, Ana Moura, Raquel Tavares, Fernando Farinha e Ricardo Ribeiro”. Os poetas são “David Mourão-Ferreira e José Carlos Ary dos Santos” e os compositores “Jorge Fernando e Alain Oulman”.
Alexandra Monteiro, nasceu em trás-os-montes, numa família humilde que a musica escutada em casa era Fado. Uma paixão de família, que desde pequena o sentia e desde muito nova que cantarolava pela casa. Tendo como ídolos na altura Amália Rodrigues e Isabel de Oliveira.
A primeira actuação foi na casa-de-fado em Ferreiros, freguesia de Vila Real aos 17 anos.
Desde então tem atuado em casas-de-fado, festas populares, auditórios e com algumas idas a Alemanha, Canadá, França, Suiça , etc.
Hoje em dia divide a paixão pela musica e o fado com a sua filha mais nova de 4 filhos Maria Santos, que fez a primeira atuação aos 9 anos no cantinho do fado em Tomar.
Alexandra Monteiro já atuou em auditórios com fadistas de renome Lenita Gentil, Teresa Tapadas, Nuno da Câmara, Mico da Câmara, Maria Armanda, Anita Guerreiro.
O seu carisma é a simplicidade a humildade e a alma e o sentimento com que canta o fado, e o transmite para o publico.
referencias Amália Rodrigues, Maria da Fé, Teresa de Noronha, Lenita Gentil, Fernando farinha, António Morão, Maria Emília e Fernado Maurício. Poetas como referência Pedro Homem de Mello, José Valerio, David Morão, entre outros.
Maria do Sameiro, de ascendência espanhola e raízes minhotas, nasceu a 21 de Março. Artista de variedades, interpreta a música popular portuguesa como o Fado, as marchas e o folclore mas também já passou pelo teatro, pela mão do conceituado Filipe La Féria, no grande “MUSICAL AMÁLIA”.
Cantora há cerca de 30 anos, recorda-se que em criança sempre sonhou ter esta profissão e que, antes de saber ler, a mãe ajudava-a a memorizar as letras das cantigas. Iniciou a sua carreira num grupo de música tradicional do Minho e em simultâneo cantava Fado. Nesta fase da sua carreira, face ao número elevado de solicitações teve que optar, optou por se dedicar mais a atuar nas típicas casas de Fado portuenses. A sua extensão vocal e o seu caráter também levaram-na para outros palcos além do Fado, com grande sucesso. Maria conta com oito álbuns editados e concertos por todos os palcos nacionais e internacionais.
Mariana Figueiredo das ruas de Alfama para os Palcos do mundo.
O fascínio pelo fado partiu da tia-avó Fernanda, de 95 anos, com quem ainda vive e de quem cuida. A voz da fadista mais famosa de sempre ecoa nas paredes lá de casa, e o primeiro fado que aprendeu foi através da tia-avó, Quando eu era pequenina. “Ela começou a ver o meu interesse pelo fado e por cantar Amália Rodrigues, começámos a partilhar muitas canções da Amália e eu ficava a ouvir.”
A voz de Amália serviu para a tia-avó influenciar Mariana a cantar como ela nunca pôde. “Ela era filha de uma comandante da Legião Portuguesa e o pai não a deixou prosseguir nesta vida artística. Na altura não era muito bem visto ter uma filha fadista ou cantadeira. Mas o desejo dela sempre foi ser fadista e cantava para os amigos e para as colectividades”, explica a jovem.
No dia em que a tia-avó Fernanda fez 91 anos, Mariana cantou um fado de Amália no Pastel do Fado e foi aí que a sua carreira arrancou. O fado dedicado foi, claro, de Amália.
“A personagem de Amália, para mim, é uma coisa inexplicável. A Amália é, sem dúvida, a personificação do fado e da tristeza”, diz aos tropeções, olhando para o céu enquanto pensa na cantora.
A fadista confessa que se revê na “estranha forma de vida” que Amália também teve. Uma vida que reflecte o fado português: há momentos alegres, fados e marchas contentes, “picos de alegria”, mas a maior parte do tempo é passado rodeado de “amargura”. “A minha história de vida também foi uma ‘estranha história de vida’, em que de repente estava a ser cuidada por uma pessoa com 70 anos, o que, para uma menina de seis anos, é uma diferença gigante. Parece que ganhei esta alma velha e esta forma de ver a vida muito antiga”, reflecte Mariana.
Mas nem tudo é negativo, salienta. A carreira no fado começou tarde por falta de oportunidades, houve tristeza e mágoa até começar a cantar profissionalmente, mas a jovem acredita que esse caminho foi essencial para entender o fado.
“Acho que precisamos de experienciar coisas da vida. Não têm de ser necessariamente más, mas precisamos de saber o que é ter o coração partido, precisamos de saber o que é quando alguém morre, saber aquela dor e aquela saudade de não poder estar com aquela pessoa. Acho que, para sentir o fado, precisei dessas experiências.”
Por um fado sem limites
“Mariana de Figueiredo não abandona o fado, que a acompanhou a vida toda. Sem casas de fado abertas, a jovem fadista virou-se para os tuk-tuk e incorporou a música nas viagens por Lisboa.
Aguardando a reabertura dos concertos artlivre pelos Palcos do Mundo, entretanto a preparar ediçao de seu trtabalho discográfico.